02 janeiro 2016

Metas SMART

Traduzindo do inglês, smart é um adjetivo que quer dizer inteligente, esperto. Então, uma meta smart seria uma meta inteligente.

Conheci o conceito de uma meta SMART, quando trabalhei numa multinacional. Meu chefe na época, um irlandês, comentou que as metas deviam ser SMART: specific, measurable, attainable/achieveble, relevant/realistic, time based/timely. No tupiniquim: específica, mensurável, atingível/realizável, relevante/realista e com prazo para ser atingida.


Vamos ver se tem sentido? Minha grande meta é atingir a independência financeira. Ok, ela é específica e posso até considerá-la mensurável, pois sei quanto preciso por ano para viver. Mas tenho que determinar um prazo para cumpri-la que pode ser um, cinco, dez, vinte anos, mas tenho que determinar esse prazo. Se esse prazo for muito curto, esta meta não será atingível ou realizável, e nem realista, e irá gerar uma desmotivação. Ao contrário, se o prazo for muito longo, também não dá para considera-la realista ou relevante. Metas, na minha opinião, devem ser difíceis o suficiente para serem desafiadoras mas não impossíveis para se tornarem desestimulantes.

Como já comentei, meu projeto de independência financeira, é algo novo no que tange à estruturação, portanto, não sei exatamente quantos anos levarei para atingir meu objetivo, mas estimo uns dez anos. Por isso, resolvi colocar metas SMART anuais e, para o ano de 2016, minha meta é que os rendimentos de minha carteira de investimentos financeiros cubram 13,5% do meu custo de vida, no final do ano. Atualmente eles cobrem 10%.

Considero como rendimentos, de acordo com minha carteira, os proventos de Fundos de Investimentos Imobiliários, Dividendos de Ações (quando e se existirem), lucro líquido real dos investimentos em Renda Fixa (lucro líquido descontado a inflação pelo IPCA). Provavelmente para 2016, os dividendos não existirão ainda.

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