Buenas Galera! Faz algum tempo que não falo mais sobre os juros futuros, mas estamos numa época de expectativa da nova taxa de juros básicos definido pelo COPOM e o tema está na pauta - o último post foi este.
Inflação abaixo das expectativas, recessão e queda no risco país pavimentam a estrada ladeira abaixo para os juros futuros que, ao meu ver, devem continuar seu movimento de baixa - bolsa e títulos pré-fixados agradecem!
Gosto de rever o que escrevi no passado e comparar com a atualidade. Na época escrevi que esperava que o DI1F19 perdendo o suporte de 9,80 (linha verde) caminharia rumo aos 8,70 (linha rosa) com um possível suporte na região de 9,20 (linha amarela). Esse suporte de 9,20 se concretizou levemente acima (por volta de 9,30), o que considero bem aceitável. Agora espero que o DI1F19 permaneça na região de 8,70 pelo menos até a próxima reunião do COPOM. A partir daí não existem mais suportes gráficos, mas não acredito em uma queda muito acentuada, uma vez que hoje o mercado projeta uma Selic na faixa de 8,20 (média) para o final de 2018.
Bom, mas para quem está posicionado em TD-IPCA ou TD-Pré o mais importante não é o DI1F19 e sim o DI1F25. Isso porque 2019 está logo aí e os movimentos não refletem mudanças significativas nos preços desses títulos. Por outro lado, o DI1F25 já trás uma curva mais longa e impactos maiores nos valores dos títulos - no meu caso, o TD-IPCA35. Esse gráfico é mais influenciado pela instabilidade política e econômica, trazendo mais volatilidade à curva. Isso explica o repique no final de abril, por exemplo.
O andamento das reformas e o julgamento da chapa Dilma-Temer devem trazer volatilidade. A aprovação das reformas e a manutenção do presidente devem confirmar o rompimento do suporte atual (10,05 - linha pontilhada branca). Como escrevi no post anterior, esse DI não tem mais suportes e deve criar seus novos pontos de suportes e resistências, mas acredito em um suporte na faixa de 9,45 (linha pontilhada laranja)... vamos ver!